Por: José Carlos Maria XPIÃO
A cantora moçambicana, Yolanda Kakana, da Banda Kakana, está aos olhos do país e do mundo, que mesmo em meio a pandemia da Covid-19 não deixa de trabalhar e brilhar.
O Moz Entretenimento procurou a dona de uma das melhores vozes femininas do país, para se inteirar melhor sobre a sua carreira neste momento da pandemia e da sua participação de uma música Internacional.
Acompanhe nas próximas entrelinhas, uma entrevista exclusiva:
ME: Qual é a sensação de participar na música de um dos melhores artistas de Cabo Verde?
R: Recebi o convite com muita alegria. Para mim é uma honra colaborar com o maestro Kim Alves e principalmente levantar a bandeira Moçambicana.
ME: Como é que o artista em referência chegou até Yolanda Kakana?
R: O contacto com o Kim Alves foi através do conceituado vocalista dos Tabanka jazz, Micas Cabral, a quem quero agradecer pela confiança.
A banda kakana teve um intercâmbio com várias bandas em Macau, no festival da lusaofonia em 2014, e nessa altura estivemos mais próximos da banda Tabanka jazz, foi onde tive o prazer de conhecer pessoalmente Micas.
Há cerca de um mês recebi um telefonema do Micas me convidando para fazer uma colaboração com o seu grande amigo, cabo verdiano Kim Alves, que é músico e compositor.
ME: Já teve algum contacto pessoal com ele, antes dessa música ou apenas se comunicam via Redes Sociais?
R: Nunca tive um contacto pessoal com o Kim Alves nos comunicamos através das redes sociais que aliás vieram revolucionar o cenário da música no mundo. Hoje eu não preciso viajar para os Estados Unidos para gravar uma musica mas é possível fazer um intercâmbio com outros artistas de outros cantos do mundo.
ME: Este convite o que é que significa para si (Yolanda Kakana) como Artista moçambicana?
R: O reconhecimento do trabalho que temos feito
Como banda, e é gratificante quando percebemos que já começa a fazer-se sentir fora de Moçambique.
ME: Relactivamente a sua nova música, que aliás, ainda não lançou, já tem data marcada para o efeito?
R: A música “ uma nova flor “ ainda não está finalizada mas já avançou muito é engraçado que neste momento está nas mãos do maestro Kim Alves que se ofereceu para fazer alguns arranjos mistura e masterização
ME: Durante este período da Pandemia, como é que se reinventou, que actividades fazia ou faz, uma vez que os eventos públicos estão “proibidos”?
R:Tivemos momentos difíceis, não quero com isso dizer que as coisas voltaram ao normal, mas já tendem a melhorar, Deus não deixa faltar o pão de cada dia. Nos primeiros meses rentabilizamos outro tipo de tarefas como campanhas na área da covid 19 e em parceria com a Associação H2N gravamos algumas músicas com mensagens de prevenção, é desta parceria que surge a música eu uso máscara. Para além da música temos pequenos empreendimentos que ajudam a nos manter o dia a dia.
ME: Sabe-se que Yolanda, actuava muito em alguns restaurantes, agora com Covid 19 ainda continua?
R: Continuo, cumprindo com todas medidas de prevenção, estamos ao poucos nos adaptando ao novo normal.
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