Por: Jeremias Gotine
O apresentador Relâmpago e DX Nuvunga usaram o tempo de atena do programa “Batidas“, na Tv Sucesso, nesta quarta-feira (09/12), para manifestarem a sua indignação com o Instituto Nacional de Indústria Criativa (INIC).
As suas inquietações foram manifestadas na rubrica “Hora do Juízo”, um espaço criado para analisar a qualidade de vídeos nacionais. Tudo começou porque nessa semana só tinham dois vídeos por analisar, devido a taxa de 4 mil e 500 meticais que o cantor deve pagar a INIC para que o seu vídeo seja exibido na televisão.
DX Nuvunga começou por dizer que
“a INIC está a prejudicar a nossa arte, uma vez que o cantor luta para conseguir valor de produção de vídeo e ainda deve se sacrificar por 4.500 meticais para passar o vídeo na televisão”.
E continuou dizendo o seguinte
“isso piora o estágio da cultura no país, mas o que pouco se percebe é que quando o vídeo é internacional, não paga a INIC, mas o vídeo gravado em um estúdio nacional é submetido a efectuar o pagamento, mesmo sem envolver paisagem, bloqueio de estradas durante as gravações e ou outros lugares da natureza.”
Por sua vez, Relâmpago Doce não demorou e decidiu reagir:
“Actualmente o programa Batidas só está a passar dois vídeos devido a essas taxas, porque artista Moçambicano é pobre e morto de fome, sem dinheiro para efectuar esses pagamentos.”
Relâmpago foi mais fundo ao dizer que Moçambique não tem indústria de Música e é um país sem gravadora, distribuidora, editora e patrocínio, aliás, em África são dois países com estas condições, nomeadamente Nigéria e África do Sul, tirando Zimbábue, Ruanda e Tanzânia, que são países que já estão organizados.
“Moçambique não tem nada, até Angola está num estágio avançado, e dentro de dois anos terá uma indústria de música, muito forte”, fechou o seu discurso o Apresentador.
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