“Carta Aberta para Bang Entretenimento: Projecto Âncora”- José Xpião

Antes de avançar sobre o pano de fundo desta carta quero endereçar os meus calorosos cumprimentos a toda equipa da vossa organização, oxála que a paz do Senhor esteja a reinar por aí.
Ilustres, tenho acompanhado várias posições relacionadas ao vosso projecto na sua maioria são jovens a tecer críticas de forma a tornar piada pela forma que apresentais a grafia (Progeto) pelo que fumei café e tomei coragem para escrever estas entrelinhas.
A iniciativa de juntar aqueles músicos é apoiada por pessoas que também estão interessadas na mudança do cenário cultural sobretudo a área do entretenimento na categoria musical mas rebatada pelas mesmas por achar absurdo escrever “Progeto” no lugar da palavra “projecto” e esta posição é justa se assumirmos que acima de entreter e informar a indústria cultural deve assim como precisa trazer educação nas suas abordagens.
Em Moçambique há 3 tipos de espectadores, a destacar:
1. Aqueles que “críticam” por prazer e não apresentam possíveis soluções;
2. Os que comentam com um toque de inveja;
3. Preocupados em “críticar” mas ocupados em apresentar propostas factíveis.
Quem trabalha sempre receberá apreciações boas ou más isso é inevitável na vida mundana, estamos numa fase em que algumas ferramentas de comunicação e informação facilitam a emissão de opinião, componentes que alguns ainda não sabem manipular ou mesmo sabendo querem sabotar os outros. Retomando o pano de fundo, é notável a presença de jovens no Projecto Âncora minhas saudações por isso, mas a questão que não pode ficar nos bastidores é a forma de selecção e recrutamento dessa malta.
O símbolo (Âncora/Ancora) significa firmeza, tranquildade, esperança, força, fidelidade, portanto, a responsabilidade é maior e espero que os que fazem parte honrem está oportunidade e não decepcionem a audiência.
Relactivamente ao (Progeto) levanta-se a hipótese de ter sido uma estratégiá de Marketing para atraír público porque no entender de alguns críticos não se justifica cometer um erro “básico” afinal de contas são muitos anos de experiência da Bang Entretenimento, ademais, como é que vocês viram os elementos colocados nas publicidades só na hora de apresentar ao P. Ministro, a Imprensa que através dela ao auditório, será que todos são cegos “ortograficamente”? Questionam os mais atentos!
Gramaticalmente, Cunha alerta que “a estética na escrita é de extrema importância e não podemos nos distraír com a forma da pronúncia das palavras“. Margarida Kunsh na sua obra “Comunicação Pública” chama atenção as organizações para tomarem cuidado ao emitir uma informação que será de consumo público porque a mensagem escrita é muito sensível por vezes torna-se complicado contornar…
A terminar, quero agradecer pela atenção que quiseram me dispensar! Quem não gostou do progeto a culpa não é nossa, mbora alavancar o entretenimento Moz.